Eu me escrevo e reescrevo.

Escrevo, esqueço e esqueço.... quando escrevo. Me invento a todo momento no vento dos eventos, simplesmente reinvento. Me desdenho com carinho, sem lamento. Por dentro. Escondo de todos e por mim todo meu apreço de dentro de mim, do meu eu e para eu!

Irresistível mesmo é a escrita do mim, a forma mais agradável de ignorar a vida!

Sou a metade do eterno. Sou charme de pouca Simpatia. Sou tanta coisa e ainda me falta um nome.

Me falta um eu.

Me falta um eu que sou eu.

Apenas isso ou isto!

"Wavin’ Flag"


É fatalista, ríspido e central. Na verdade é universal e de fazer chover pelos olhos. Pra muitos é sentimento manifesto, a tanto guardado, que só dá as caras de tempos em tempos. É profético!

É bonito de se ver, de se ter e, às vezes, até de se ouvir. É causa confessa de mandar os outros se calarem, só para sentirmos melhor o que é só nosso, o que é só meu. Mas também é chato, por ser de todos e do mundo. E daí?!

De uma falta de lirismo quase poética e, como toda poesia, é ‘moldura vazia onde a vida entra’. Para cada verso de suas músicas – e como são tantos os sons de sua época - é que esta paixão se move e comove, até mesmo, os ‘frígidos’ de nação.

Bom mesmo é este sentimento quente nos dias gélidos que secam as folhas do outono, que mais tarde, serve-se do inverno.

Difícil é aceitar quando tudo isso se vai, mesmo sem precisar, apesar de seu eterno retorno [quase] profético.

Dói! Quando não dá mais. É de fazer chover pelos olhos quando temos de esperar.

Dói! Só de pensar do que poderia ter sido!

Dói! Justamente por não ter sido!

Que em nosso lar, 2014 seja só nosso, apenas nosso!

Numa garimpagem excêntrica, numa tentativa rústica de identificar o desnorteio (da psique) de um outrem que, em meio a confusão da dor, do ser, do vir e do está é que buscamos os melhores contos, histórias, realidades, fantasias, dramatizações, drasticidades e a honestidade do amargo, na qual somos complacentes do contexto ímpar, porém não único da vida de um HOMEM, de sua "catarse" sentimental diante de um balcão de bar.


Rodolpho Bastos
&
Tim Pires

Afinados

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