Prosaico

Prosaico, era a falta de filtro de Jiraya.
Toda hora era uma resposta e, cada resposta, uma verdade.
Jiraya era agradável, pois é natural do homem querer agradar.

Natural era ele sempre enxergar falhas no destino, mesmo forjando ser um herói.
Retalhos. Era a permanência de alguns estigmas.
Em forma de cruz, era sua cicatriz, seu Silêncio.

Silêncio!
Foi à primeira coisa que existiu e a primeira coisa que Jiraya não ouviu.
Redenção. Uma poesia válida, quando aceita pela vítima.
Pedaço. Foi o dia abençoado de Jiraya, que viveu cada um como se fosse o ultimo e, finalmente, acertou.

Gentil. Era a voz fedida de sua experiência, porque não se apaga algo assim e nem se esquece.


Numa garimpagem excêntrica, numa tentativa rústica de identificar o desnorteio (da psique) de um outrem que, em meio a confusão da dor, do ser, do vir e do está é que buscamos os melhores contos, histórias, realidades, fantasias, dramatizações, drasticidades e a honestidade do amargo, na qual somos complacentes do contexto ímpar, porém não único da vida de um HOMEM, de sua "catarse" sentimental diante de um balcão de bar.


Rodolpho Bastos
&
Tim Pires

Afinados

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