É fatalista, ríspido e central. Na verdade é universal e de fazer chover pelos olhos. Pra muitos é sentimento manifesto, a tanto guardado, que só dá as caras de tempos em tempos. É profético!
É bonito de se ver, de se ter e, às vezes, até de se ouvir. É causa confessa de mandar os outros se calarem, só para sentirmos melhor o que é só nosso, o que é só meu. Mas também é chato, por ser de todos e do mundo. E daí?!
De uma falta de lirismo quase poética e, como toda poesia, é ‘moldura vazia onde a vida entra’. Para cada verso de suas músicas – e como são tantos os sons de sua época - é que esta paixão se move e comove, até mesmo, os ‘frígidos’ de nação.
Bom mesmo é este sentimento quente nos dias gélidos que secam as folhas do outono, que mais tarde, serve-se do inverno.
Difícil é aceitar quando tudo isso se vai, mesmo sem precisar, apesar de seu eterno retorno [quase] profético.
Dói! Quando não dá mais. É de fazer chover pelos olhos quando temos de esperar.
Dói! Só de pensar do que poderia ter sido!
Dói! Justamente por não ter sido!
Que em nosso lar, 2014 seja só nosso, apenas nosso!