É Pessoa de gosto fino, de gozo requentado sem afinco. Pouco importa se o tempo corra, desde que escorra. Gosta de sentar e ver a vida passar, de passear e ver a vida assentar. Costura um faz-de-conta de meninices de um palhaço resmungão, que cantarola os contos dum mocinho-bandido ladrão de coração. Pra fora do calabouço, pela janela de aluvião, se ver na ‘água de rio que vai para o mar’, é ‘nuvem nova que vem pra molhar’.
É photo bonita, de moça faminta por gotas de chuvas com gosto de fuga. É coisa que destina o drama que confidencia, a coincidência que desatina a palavra de Deus, arauto de aporias?
Réstia?
Borda o jardim. Suspira o café. Castelo de Marfim. Punhado de mel. Dilui o abraço. Olho quadrado. Réu da folia. Gaiola de fios. A alegria dos versos é a mudez da sintonia.
Está Pronta!
Está pura, está nua e crua!
Por Sanchez
1 Copos na Mesa:
"-água de rio que vai para o mar, é nuvem nova que vem pra molhar".
-Raça Negra, fragueei!
"suspira o café", adorei isso.
;*
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