Não. Definitivamente não.
Não tenho simpatia por paradoxos.
Evito comentários de quem se afasta [dois metros], senta na calçada com olhos vazios, pescoço curvado, cabeça cheia do que deve pensar pra parecer não pensar em nada e enjoar do seu próprio timbre de voz, quando afirma – mais uma vez – está bem.
Não gosto do carro de Apolo e concordo serem mais bonitas as folhas secas do outono. Gosto de lideranças, de quem faz questão que seu ‘bom senso’ filtre as ações dos amigos. Porém, prefiro água não filtrada.
Gosto de escritas longas e cansativas, das que lemos em voz alta e dizemos ‘ahan’, quando é perguntado sobre o entendimento, mesmo sendo mentira. Melhor mesmo é ceder à preguiça do que escrever.
Lamento pelo amor e suas irônicas rimas [dor], no arrepio sentido do espirro perdido. E definitivamente não gosto do que ficou no fundo da caixa de Pandora. E terminar sempre foi mais convidativo do que começar novamente.
Por Sanchez