Era uma situação inversa, no mínimo menos habitual do que normalmente acontece. Desta vez a vitima era uma descendente de Eva e não um varão, herdeiro do trono de ‘trouxa’, pertencentes aos filhos de Adão. Reconheço o esforço dela para ser discreta naquela arrebatadora paixão cega, mas para as pessoas mais próximas, mais coniventes com suas ações e indubitavelmente confidentes, seu comportamento era gritante e de fácil verbalização.
Mesmo assim, não era simples observar o que acontecia, exatamente por não compartilhar de seu grupinho seleto de ‘segredinhos’. Da mesma forma, também se deve a minha inflexibilidade em relação a uma possibilidade de tormento e dor, no seio daquelas que com facilidade, competência e freqüência, faz de nós, homens, bons em conviver com um estranho amargo sabor da derrota.
Elas que historicamente fazem de nós homens, um simples ornamento para sua figura e ‘ego’, que sempre tem nas mãos as mais variadas ferramentas para apreensão, envolvimento e fidelização de um rebanho do sexo oposto. Com ela verifica-se que este clichê temporal não tem validade, é apenas uma balela abstrata que não encontra prática quando direcionada a quem se deseja.
Na espera de uma oportunidade, ela se camuflava de uma amiga, melhor amiga ou a mais confiável, algo que a fizesse estar perto dele, de quem torce por ele. Porém as conseqüências não eram legais. E ele com sua popularidade, fruto de seu carisma sorridente, e mesclado pela suas ações desprovidas de preocupações, acomodava-se nas ‘permissões’ que sua imagem lhe permitia.
Pior do que presenciar ela ceder à insistência dele para que servisse de intermédio para outras garotas, ou se permitindo ficar junto de garotas quaisquer na sua frente, era saber que ele fazia isso consciente dos sentimentos dela para com ele. Ver a ‘secura’ de seus olhos, era entender esforço que fazia de não demonstrar dor com lágrimas, em que ser discreta era seu lema pessoal, para demonstrar/representar que ele era um passado já superado, mas era inútil.
Nestes momentos presenciados, onde o ponteiro referente aos segundos parece percorrer uma circunferência do tamanho de Júpiter, é que sua mente deve reconhecer que o termo Caos, está mais para um conceito do que para qualquer outra coisa. É refazer em sua mente o percurso de sua história até aquele momento. Lembrar de situações de embriaguez mútua, trazendo para o campo da simplicidade um ‘mísero’ ato de ‘ficar’ junto de quem tanto se quer.
Não dava para saber o tamanho do limite de seu orgulho. Parecia não ter fim, permitia muitas coisas e situações dolorosas que necrosavam seu coração e sua sensibilidade para o bom senso. Sequer era passível de sentir a preocupação daquelas [amigas] que incansavelmente se perdiam em investidas, na tentativa de devolver-lhe o discernimento.
E depois de tanto labutar a espera da oportunidade perfeita, de tanta dor refletida em lágrimas detidas de se mostrarem, de tanto ‘ficar de graça’ pra ele é que ela, num gole seco de saliva permitiu-se a sentir uma última dor. A famigerada dor de terminar um sonho, um projeto e um caminho sem ao menos ter de fato começado, e ao lado dele.
Não dava mais para fantasiar a realidade com uma névoa onírica. Ela tinha de entender que se deixar a mão no fogo, certamente vai doer mais cedo ou mais tarde, e de uma forma interessante doeu mais cedo, entretanto, ela só gritou e tirou a mão mais tarde, na qual ficou agonizando durante um bom tempo. E como diz o Poeta “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”, pelo menos esta era a sua nova fé.
Mesmo assim, não era simples observar o que acontecia, exatamente por não compartilhar de seu grupinho seleto de ‘segredinhos’. Da mesma forma, também se deve a minha inflexibilidade em relação a uma possibilidade de tormento e dor, no seio daquelas que com facilidade, competência e freqüência, faz de nós, homens, bons em conviver com um estranho amargo sabor da derrota.
Elas que historicamente fazem de nós homens, um simples ornamento para sua figura e ‘ego’, que sempre tem nas mãos as mais variadas ferramentas para apreensão, envolvimento e fidelização de um rebanho do sexo oposto. Com ela verifica-se que este clichê temporal não tem validade, é apenas uma balela abstrata que não encontra prática quando direcionada a quem se deseja.
Na espera de uma oportunidade, ela se camuflava de uma amiga, melhor amiga ou a mais confiável, algo que a fizesse estar perto dele, de quem torce por ele. Porém as conseqüências não eram legais. E ele com sua popularidade, fruto de seu carisma sorridente, e mesclado pela suas ações desprovidas de preocupações, acomodava-se nas ‘permissões’ que sua imagem lhe permitia.
Pior do que presenciar ela ceder à insistência dele para que servisse de intermédio para outras garotas, ou se permitindo ficar junto de garotas quaisquer na sua frente, era saber que ele fazia isso consciente dos sentimentos dela para com ele. Ver a ‘secura’ de seus olhos, era entender esforço que fazia de não demonstrar dor com lágrimas, em que ser discreta era seu lema pessoal, para demonstrar/representar que ele era um passado já superado, mas era inútil.
Nestes momentos presenciados, onde o ponteiro referente aos segundos parece percorrer uma circunferência do tamanho de Júpiter, é que sua mente deve reconhecer que o termo Caos, está mais para um conceito do que para qualquer outra coisa. É refazer em sua mente o percurso de sua história até aquele momento. Lembrar de situações de embriaguez mútua, trazendo para o campo da simplicidade um ‘mísero’ ato de ‘ficar’ junto de quem tanto se quer.
Não dava para saber o tamanho do limite de seu orgulho. Parecia não ter fim, permitia muitas coisas e situações dolorosas que necrosavam seu coração e sua sensibilidade para o bom senso. Sequer era passível de sentir a preocupação daquelas [amigas] que incansavelmente se perdiam em investidas, na tentativa de devolver-lhe o discernimento.
E depois de tanto labutar a espera da oportunidade perfeita, de tanta dor refletida em lágrimas detidas de se mostrarem, de tanto ‘ficar de graça’ pra ele é que ela, num gole seco de saliva permitiu-se a sentir uma última dor. A famigerada dor de terminar um sonho, um projeto e um caminho sem ao menos ter de fato começado, e ao lado dele.
Não dava mais para fantasiar a realidade com uma névoa onírica. Ela tinha de entender que se deixar a mão no fogo, certamente vai doer mais cedo ou mais tarde, e de uma forma interessante doeu mais cedo, entretanto, ela só gritou e tirou a mão mais tarde, na qual ficou agonizando durante um bom tempo. E como diz o Poeta “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”, pelo menos esta era a sua nova fé.
1 Copos na Mesa:
Acho que não vou comentar.haha
Ficou bacana, amigo.
;)
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