Relatos de uma noite de verão...

"...ela mandou falar pra eu nao ir, mas fui assim mesmo,
achei desaforo demais ela nao ter a 'hombridade' de me ligar e pedir isso, saca?

Chegando lá encontrei com outra amiga dela e ficamos sentados juntos, rolou a missa, aquele trem todo, os formandos entraram de dois em dois, músicas, cantos, padre, pastor(?), homenagens, agradecimentos... ...fui ficando com frio na barriga a cada trecho decorrido da tal celebração, até que acabou e todos saíram.

Estava lotado, fui lá, dei um abraço nela, falei que ela estava linda, desejei parabéns, fiquei uns 2 minutos ali por perto, aí me despedi, entreguei um cartão e fui embora. Nessa hora foi muito louco! Pq ela estava meio nervosa, sei lá. Talvez com medo da familia chegar - acredito q eles ainda não saibam - aí ela disse 'a gente conversa depois' e rolou um sorriso assim no canto da boca...

Sai de lá leve, parecia que estava tudo resolvido, foi bom, me senti livre e pensei que, mesmo se não voltarmos me sinto com o 'dever cumprido.'

Mas hoje acordei de ressaca e estou aqui de novo, consumido pela ansiedade e sem p*rra nenhuma para fazer...

InsiteMoc

Como é Sabido, a dor da frustração, da decepção e de seus afins permeia todos aqueles que ousam viver, conviver e renascer neste mundo. Entendendo isto como um senso comum é que este nosso espaço de divagações, de reflexões e, principalmente, de desabafo encontra reconhecimento e, através dos relatos, histórias e dramas contidos neste, que temos a oportunidade de divulgar os nossos ideais, intenções e jutificativas quando é escrito tal coisa. E para esta divulgação contamos com a colaboração do pessoal do InSiteMoc. E a eles deixo o agradecimento pela oportunidade de apresentar, aos diversos públicos e/ou tribos, a intenção da criação de nosso Blog e relatar o conteúdo existente nos nossos textos.

Para os interessados em ver o artigo - escrito por mim - sobre este espaço, aqui vai o link. http://insitemoc.blogspot.com/2009/12/painel-de-ideias-ai-me-afogo-num-copo.html

Numa garimpagem excêntrica, numa tentativa rústica de identificar o desnorteio (da psique) de um outrem que, em meio a confusão da dor, do ser, do vir e do está é que buscamos os melhores contos, histórias, realidades, fantasias, dramatizações, drasticidades e a honestidade do amargo, na qual somos complacentes do contexto ímpar, porém não único da vida de um HOMEM, de sua "catarse" sentimental diante de um balcão de bar.


Rodolpho Bastos
&
Tim Pires

Afinados

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