Mais Uma Idade, Feliz Idade!


É tempo sentido dum tempo fingido. Pra uns é libertino e pra outros, falido. Particular. Finito. Incorrigível, talvez. O fardo do Homem está na dor-alegre – do sangue – da Mãe. Nascimento?
Cartões, meias, carros, soldados, bolas, armas, abraços e por aí vai; Muitos em diminutivo ‘inho’ e no masculino mesmo, porque sou assim, um Varão!
Se agora eu fosse uma carta, seria apenas uma introdução e mau redigida. Um textículo, sem muita borda, com muita busca e que encontra na fuga um ritmo pra tudo, para o mundo, de um e outro, não sei.
Pode até ser triste – e certamente é triste – mas é algo meu como também existem os “seus”. É carrossel. Uma data que volta e revolta em torno do retorno, que só cessa com o recesso da obra que, ora é minha, ora é de Deus e, outrora, era dos outros.
Uma carta de vivências que brinca de nada, de ser, de receber e que futrica o aqui! É minha data, porém gostam mais dela do que eu e, por isso, saúdam ao ventre e ao bem-dito ao fruto.
Então, o que posso dizer, senão: “Tudo de bom”, pra mim!
São como os versos de Emílio Moura, “Viver não dói. O que dói é a vida que se não vive”.

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Numa garimpagem excêntrica, numa tentativa rústica de identificar o desnorteio (da psique) de um outrem que, em meio a confusão da dor, do ser, do vir e do está é que buscamos os melhores contos, histórias, realidades, fantasias, dramatizações, drasticidades e a honestidade do amargo, na qual somos complacentes do contexto ímpar, porém não único da vida de um HOMEM, de sua "catarse" sentimental diante de um balcão de bar.


Rodolpho Bastos
&
Tim Pires

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