Comissão de Frente

E isto é um Blog! Agora sim tenho uma pátria, um espaço, uma alegria ou quem sabe uma alergia. O espaço foi-me concebido e agora é só me endireitar, fazer parte de uma tribo e curtir a vibe do momento.

Tenho a possibilidade “autorizada” de poder até contestar a estética do arroz; discordar das diretrizes dos Sensei’s do mercado fonográfico; das intervenções familiares na escolha do meu all-star preto; evidenciar minha banda de rádio alternativa, ou não; da solidão dos meus sentimentos ou um sentimento de solidão; da sensação que os opostos nos traduzem e como um jogo na posição de palavras numa frase, tornam os extremos mais cansativamente interessantes; falar de minha poesia criptografada na minha espinha dorsal; da falta de nexo ou coerência das frases que sintetizam uma idéia; da minha rebeldia ou empatia pelas aspas da vida. Enfim, é como aquela frase de Cazuza, que certamente é uma das poucas coisas que se aproveita em seus dizeres: “ideologia, eu quero uma pra viver”, e isto traduz muita coisa, por que agora sim posso viver, pois me encaixo e tenho a “magia” a meu favor de mostrar que já estou adequado, feliz, sorridente, resplandecente, incandescente e uma infinidade de “entes” para me esbaldar.

Posso até divulgar este meu grito tipicamente de Blogueiro de adesão nada demodê em repúdio aos próprios Blog’s, normalmente os pessoais; que não deixaria de ser só mais uma crítica fervorosa daquilo que faço e/ou fazemos, algo deliciosamente
Roots. Opa! Esqueci de falar do tema mais atrativo de Blog’s, justamente o afamado conceito da simplicidade, forçadamente embutida em qualquer meandro material e abstrato deste mundo e, ao mesmo tempo, o outro lado da moeda, a intrigante complexidade ardente existente até mesmo na intenção das pontas plásticas dos cadarços. Isto sim é um Blog, tão gostoso, nojento, engraçado e chato. Já me cansei. Fim. (Tipicamente texto de Blog, faltou está bem escrito) .



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Numa garimpagem excêntrica, numa tentativa rústica de identificar o desnorteio (da psique) de um outrem que, em meio a confusão da dor, do ser, do vir e do está é que buscamos os melhores contos, histórias, realidades, fantasias, dramatizações, drasticidades e a honestidade do amargo, na qual somos complacentes do contexto ímpar, porém não único da vida de um HOMEM, de sua "catarse" sentimental diante de um balcão de bar.


Rodolpho Bastos
&
Tim Pires

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